Curiosidades sobre Sinalização de Trânsito

O trânsito geralmente é motivo de nervosismo, as pessoas não possuem mais paciência para esperar a sua vez, estão sempre compressa, etc.Isso é o resultado do grande número e cada vez maior de veículos que trafegam pelas ruas das grandes cidades, onde parece que não existe mais espaço para transitar, inclusive, nos horários de pico. A sinalização de trânsito parece, nessa hora, a grande vilã, pois não faz o transito “andar”, e por causa disso, mais e mais motoristas, além de pedestres, desobedecem a sinalização de trânsito.

Se você acha que uma vez era muito melhor, porque não existiam tantas placas, faixas, etc, é porque o número de veículos era extremamente menor. Nesse sentido, existem algumas curiosidades sobre sinalização de trânsito que podem ajudar a entender como era antigamente e como aconteceu a sua “evolução”. Vale lembrar que a notícia mais remota que se tem de um veículo é a roda, depois passando para as bigas romanas, carruagens, locomotivas e, finalmente, para os carros de passeios e outros veículos de maior e menor porte.

Entre as curiosidades sobre sinalização de trânsito uma diz respeito à primeira regra, ao menos, que se tem notícia. Ela foi criada na Inglaterra e era chamada de Lei da Bandeira Vermelha, na qual o motorista, para transitar com seu veículo, deveria manter na frente do mesmo um homem a pé, que deveria carregar uma bandeira vermelha avisando aos pedestres que o veículo vinha se deslocando pela estrada. Essa lei é de 1836 e também limitava em 10 km/h a velocidade máxima.

Fatos curiosos sobre a sinalização de trânsito

Outra das curiosidades sobre sinalização de trânsito é sobre os primórdios do assunto no Brasil. A lei de trânsito mais antiga de que se tem notícia é da época de D. Pedro II, que aprovou, em 27 de maio de 1853, algumas leis da Câmara Municipal da Corte, no Rio de Janeiro, sobre o tráfego de carros, seges (carruagem alta de duas rodas), tílburis(carro de duas rodas e dois assentos, sem boleia, com capota e puxado por um só animal) e outros veículos. Na ocasião, também foi instaurada a primeira inspetoria de veículos no Brasil.

Mesmo naquela época, já foi defina uma das principais leis do Código Brasileiro de Trânsito, referente a nenhuma pessoa poder dirigir um veículo sem que tenha uma habilitação, que deveria ser concedida por uma comissão de peritos nomeados pelo Chefe de Polícia. Já em 1900, foi a vez do então prefeito da cidade de São Paulo, Sr. Antônio Prado, instituir leis regulamentando o uso dos veículos, além de criar uma taxa. Depois de três anos, a prefeitura começou a exigir a inspeção de veículos obrigatória, para fornecer uma placa de identificação, que seria afixada na parte traseira.

Junto a isso, criou-se a lei de que a velocidade de um automóvel nunca poderia ultrapassar os 30 km/h, quando houvesse tráfego de pessoas no mesmo lugar. Em 1941, o trânsito brasileiro já estava bem diferente e foi necessário criar um código para gerir todo o país, foi quando surgiu o Código de Trânsito do Brasil, mas bem diferente do que temos hoje. A sua primeira versão, no entanto, era um amontoado de leis, com algumas que datavam ainda de 1910.

Mas foi após a realização do II Congresso Nacional de Trânsito, no Hotel Quitandinha em Petrópolis, Rio de Janeiro, em 1958, que foi desenvolvido o projeto para substituir o código que estava em vigor. Porém, como muitas leis, o novo documento demorou a ser finalizado e aprovado, tendo acontecido isso somente em 1966. Hoje, o Código de Trânsito Brasileiro sofreu alterações e suas mudanças mais recentes são de 1997.

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