O que não é Tolerado no Trânsito
Existe uma série de atitudes que integram a lista sobre o que não é tolerado no trânsito e, por mais que elas sejam de conhecimento comum, alguns motoristas insistem em reproduzir esses atos. Eles costumam ter essas atitudes mesmo que estejam correndo perigo de vida ou que saibam que uma multa será inevitável na hora de se depararem com a fiscalização.
Nem precisa dizer que andar com a cabeça para fora da janela, levar pessoas sobre o capô ou dar “carona” para um ciclista ou skatista (quando esse se segura atrás do seu veículo) é justamente o que não é tolerado no trânsito. Por mais que você esteja apenas querendo se divertir e acha tudo isso muito engraçado, você pode não achar o mesmo se alguma fatalidade acontecer. No caso da cabeça para fora do carro, nem mesmo os animais transportados podem fazer isso. Já no caso do motorista, é um bom motivo para perder o controle da direção.
O que não é tolerado no trânsito é também o escapamento com muito ruído ou fumaça, o que significa que o seu carro está com um problema e como as leis de trânsito exigem que o seu veículo esteja em boas condições, essa é uma forma de burlar as regras e levar multa. Já o vidro fumê não é tolerado em alguns casos. Segundo as normas impostas pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, a película de proteção contra raios UV, mais conhecido como insulfilm, é liberada da seguinte forma: 50% nos vidros traseiros e vigia,70% nos vidros das portas laterais dianteiras e 75% no vidro dianteiro (para-brisa).
Essa porcentagem é baseada na lógica de que o condutor precisa ter a visibilidade assegurada também no período noturno, em túneis e garagens e mesmo que esteja chovendo, tenha neblina, etc. Além disso, fora desses limites, o insulfilm prejudica que o condutor enxergue pedestres, ciclistas e receba sinais de outros condutores ou observe a terceira luz de freio dos demais veículos.
Mas não são apenas essas as questões, é preciso que os policiais, em especial, possam enxergar com nitidez o motorista e os demais passageiros em situações de risco, seja um sequestro ou de eventual agressor armado. Agentes de trânsito também não conseguem flagrar transgressões do motorista, quando dirigem de forma inadequada.
O que não se pode fazer no veículo
Já o uso de faróis de xênon em todo o país foi proibido pelo CONTRAN em 2011, através da Resolução 384, que prevê a possibilidade de colocar faróis de xênon apenas para substituir os defeituosos em modelos que possuem a iluminação original de fábrica, uma vez que os projetos passaram por aprovação prévia. Os carros novos, com o item de fábrica, também estão liberados.
A proibição nos demais é resultado do fato dos faróis de xênon oferecerem risco de acidentes, porque eles iluminam cerca de três vezes mais que o normal, o que pode ofuscar a visão de outros motoristas. Mesmo que tenha virado moda o uso desse tipo de farol, inclusive pelos adeptos do tuning (personalização de carros), depois de algum tempo o seu uso se tornou expressamente proibido e quem não seguir a norma pode levar multa de R$ 127,69 e cinco pontos Carteira Nacional de Habilitação – CNH.
Aliás, quem gosta de fazer modificações em seu veículo deve estar atento ao que pode ou não fazer. As mudanças permitidas, entretanto, devem passar por um procedimento legal antes de serem realizadas, que consiste em pedir autorização ao Detran do seu estado e, após fazer a mudança desejada, um dos locais credenciados deve avaliar e alteração para que então o Detran dê o parecer final.
